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Servidores municipais entram em paralisação por 72h
Os servidores ainda devem fazer uma manifestação a partir das 7h desta terça-feira 20), saindo do Iguatemi
Da RedaçãoAtualizada às 19h58
Durante uma assembleia nesta segunda-feira (19),
os servidores municipais paralisam as atividades por 72h a partir desta
terça-feira (20), segundo informações do coordenador do Sindicato dos
Servidores de Prefeitura de Salvador (Sindseps), Everaldo Braga. Os
servidores ainda devem fazer uma manifestação a partir das 7h de amanhã
(20), saindo do Iguatemi.
A decisão foi tomada logo após o segundo
cancelamento da reunião agendada para esta segunda, que trataria das
alterações feitas no Plano de Cargos e Vencimentos que o prefeito tem
que encaminhar à Câmara.
“Tínhamos uma reunião agendada com representantes da
prefeitura para às 9h, o encontro foi transferido para 14h, mas
novamente não aconteceu. Diante do pouco caso demonstrado pela
administração municipal, os servidores decidiram cruzar os braços
durante três dias”, informou o presidente da Associação dos Servidores
em Trânsito e Transporte do Município (ASTRAM), Adenilton Júnio.
Durante esses dias 30% do efetivo permanecerá
trabalhando conforme determina a lei. Os servidores realizarão uma nova
caminhada de protesto do Campo Grande até a Praça Municipal na
quarta-feira (21). Já na quinta (22), está programada uma assembleia
para se decidir os rumos do movimento.
De acordo com o Sindseps, a categoria ainda avaliou
os posicionamentos que serão tomados por conta do veto do prefeito João
Henrique (PP) na emenda à Lei Orçamentária Anual, que antecipava os
efeitos da transmudação de regime de trabalho dos agentes de combate às
endemias e comunitários de saúde.
Atualização salarialO plano de cargos e
salários prevê a atualização salarial dos profissionais de nível
superior, além da diferenciação entre nível médio e técnico e criação de
cargos para tecnólogos. Pela proposta, o plano será implantado
gradualmente em até 5 anos, seguindo um escalonamento para amortecer o
impacto no orçamento do município.
A Seplag não divulgou o valor que será destinado
para a aplicação do plano, mas estima-se que chegue a R$ 58 milhões por
ano. Segundo Everaldo, os servidores analisam, inclusive, a
possibilidade de entrar em greve.
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